O delegado da Polícia Civil de Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, Rafael dos Santos, detalhou, em entrevista, exclusiva, ao Só Notícias, que um dos presos, na última terça-feira, na região da avenida das Figueiras, era um dos ‘cabeças’ da organização criminosa que atua na falsificação, transporte e comercialização de agrotóxicos falsificados. Com ele, foram apreendidas, armas, munições e uma VW Amarok. O outro suspeito não é investigado na operação e deverá ser atuado por posse ilegal de arma de fogo.
“Ele foi identificado enquanto estava aqui no Rio Grande do Sul. Esteve em Santa Catarina e, por último, em Sinop. Esse indivíduo preso com previsão preventiva é um integrante ‘cabeça’ da região, que se mudou recentemente. A outra prisão é circunstancial desse indivíduo que não tem participação na nossa investigação, mas como tinha arma de fogo acabou sendo autuado”, explicou Santos.
Além de Sinop, também foram cumpridos 53 mandados de buscas e 5 prisões preventivas determinadas pela justiça do Rio Grande do Sul, São Paulo e na Bahia. O grupo atua há anos no estado, e tem como principal líder e fornecedor dos falsos investigado que reside em Ribeirão Preto (SP), local onde os produtos são “fabricados” e depois transportados para várias regiões do país, dentre elas o Rio Grande do Sul onde foram armazenados em depósitos clandestinos nas cidades de Ijuí e Cruz Alta, de onde são repassados a integrantes da organização para serem negociados com os agricultores de outras regiões.
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