O senador Carlos Fávaro (PSD) classificou como errada a postura do governo federal em reduzir, de 13% para 10%, o percentual de mistura do biodiesel ao diesel convencional, avalia que a diminuição não resulta em economia para o consumidor final e prejudica uma cadeia que gera muitos empregos, além da questão ambiental.
Fávaro, que é coordenador-geral da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio), busca convencer o governo da necessidade do retorno aos 13% e do aumento, gradativo, para 14% até o ano que vem. “Não há nenhuma chance destes 3% representarem um aumento no preço ao consumidor final. E, por outro lado, isso significa uma retração em um mercado que cria energia limpa, renovável e que pode significar a redução de empregos e de recursos para pesquisas que podem aprimorar ainda mais a matriz energética”, afirmou, através da assessoria.
“O mundo todo vem fazendo essa migração energética para fontes limpas, renováveis, e nós não podemos admitir que o Brasil ande na contramão desse processo. Por isso, a ampliação do biodiesel na mistura é muito importante e nossa pauta prioritária”.
Neste sentido, outra das bandeiras da FPBio é o banimento total do diesel S500, que conta com muitas substâncias tóxicas, nocivas ao meio ambiente. “O nosso objetivo na Frente é trabalhar por energias limpas, renováveis e deixar no passado combustíveis altamente poluentes. Por isso, tolerância zero a este diesel”.