As vendas de veículos novos aumentaram 35,97% em maio em relação a abril. Já nos cinco primeiros meses do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, a alta foi de 12,71%. Representantes do setor afirmam que o aumento se dá sobre uma base de comparação muito fraca, já que o início do ano passado reflete o princípio da pandemia do Coronavírus. A Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrav) – Regional Mato Grosso detalhou é preciso levar em conta o fato de a produção de veículos ainda não acompanhar a demanda, por isso, as vendas confirmadas mais recentemente são as represadas, ou seja, vendas efetivadas antes e concluídas depois.
Nos segmentos de automóveis e comerciais leves, Mato Grosso emplacou 3.942 unidades em maio, contra 3.454 em abril. No acumulado do ano, a soma é de 18.596 unidades. Já o mesmo período do ano passado soma 15.368 emplacamentos. “Em resumo, a concessionária tem trabalhado com pedidos anteriores e dependendo da indústria para entregar. É como se não ‘precisássemos’ do time de vendas, já que a entrega adiada anteriormente é que resulta num aumento dos emplacamentos”, explicou Cláudio Bagestan diretor da Fenabrave.
Em maio, segmento de caminhões emplacou 415 unidades, enquanto abril registrou 291, um aumento de 42,61%. No acumulado do ano, o crescimento registrado é de 54,28%, considerando que de janeiro a maio emplacou-se 1.691 unidades contra 1.196 no ano passado. O segmento também confirma a falta de estoques. Lideranças acreditam na possibilidade de crescimento nas vendas ainda este ano mediante maior atividade das montadoras. E também esse mercado está aquecido por conta da agricultura.
Ainda de acordo com a assessoria da Fenabrave, o segmento implementos rodoviários cresceu 4,46%, ao emplacar 702 unidades. No acumulado do ano, o crescimento é de 46,42%, com 3.315 unidades. Já as entregas de motos dispararam nas lojas. No mês passado, emplacou 3.692 unidades e 2.100 foram entregues em abril, uma alta de 75,81%. Por outro lado, quando se avalia o acumulado do ano, o setor ainda registra saldo negativo de 8,19%.
Já o segmento de linha amarela também precisa oferecer ao cliente explicações sobre o prazo de entrega. Os fabricantes têm encontrados dificuldades para atenderem aos pedidos devido à falta de componentes para montagem e ainda há o aumento da demanda.
As informações são da assessoria.