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Defesa tenta anular julgamento mas tribunal mantém 14 anos de prisão para homem que matou ex-diretor de TV no Nortão

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria/arquivo)

A defesa não conseguiu anular, no Tribunal de Justiça, o julgamento que resultou em 14 anos e sete meses de cadeia para o homem que matou Olímpio da Rosa, 50 anos, em novembro de 2015. Júlio Tidre, 33 anos, foi submetido a júri popular, em novembro do ano passado, e acabou sentenciado por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil.

Para a defesa, que ingressou com recurso no Tribunal de Justiça, a decisão dos jurados em considerar Júlio culpado pelo assassinato foi “manifestamente contrária às provas”. Para a defesa, ficou comprovado que Tidre “agiu em legítima defesa”, razão pela qual deveria ser submetido a novo julgamento.

O relator do recurso, desembargador Pedro Sakamoto, porém, votou pela manutenção da sentença, pois avaliou que “está patente a existência de elementos que consubstanciam a tese acolhida pelo Tribunal do Júri, de modo que não há falar em decisão manifestamente contrária às provas dos autos, mas tão somente na adoção, pelos jurados, da versão que lhes pareceu mais verossímil dentre as possíveis”.

O magistrado também votou contra o outro pedido subsidiário da defesa, para que, ao menos, a pena aplicada a Júlio fosse diminuída. O entendimento de Sakamoto foi seguido por unanimidade pelos demais desembargadores da Segunda Câmara Criminal, que negaram o recurso. A defesa ainda pode recorrer.

Conforme Só Notícias já informou, o comunicador foi morto durante uma festa, em um estabelecimento localizado no Setor Industrial de Marcelândia (200 quilômetros de Sinop). Testemunhas divergiram nos depoimentos sobre as circunstâncias da morte.

As de defesa alegaram que o comunicador estava apenas conversando com o irmão de Júlio. Segundo essa versão, o assassino teria se aproximado e atingido a vítima no tórax. Já as de acusação garantem que Olímpio deu um tapa no rosto de Tidre e ambos entraram em luta corporal, quando houve o esfaqueamento.

Olímpio foi locutor de uma rádio comunitária e chegou a apresentar um programa policial em uma emissora de TV, a qual arrendou e foi diretor. Depois de deixar a comunicação, trabalhou como eletricista.

Júlio foi preso, em abril de 2019, em uma comunidade rural, no município de Novo Progresso, no Pará. Ele cumpre a pena em regime fechado no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”, em Sinop.

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