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Prefeito decreta lockdown em cidade do Médio Norte e multa para descumprimento pode chegar a R$ 10 mil

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Só Notícias/David Murba (foto: Só Notícias/Lucas Torres/arquivo)

O prefeito de Itanhangá (207 quilômetros de Sinop), Edu Laudi Pascoski, decretou lockdown que começa às 5h, desta quarta-feira e vai até às 23h59 de segunda-feira (7), quando será feita nova avaliação da situação epidemiológica e editado novo decreto. Também foi imposto toque de recolher entre às 21h e 5h. Quem for pego “furando” as normas estabelecidas pode ser multado em R$ 500, para pessoas físicas e até em R$ 10 mil jurídicas. 

Os mercados com até 10 pessoas e padarias com até cinco, poderão funcionar das 6h às 18h. Os restaurantes, lanchonetes e locais de alimentação entre às 6h e às 14h em sistema de delivery (entregas) ou drive thru (retirada no local). Das 14h às 21h, poderão funcionar apenas com entregas, sem mesas no estabelecimento. As clínicas médicas, odontológicas e veterinárias somente em casos de emergência e devidamente comprovado.  

Os postos de combustíveis deverão funcionar exclusivamente para abastecimento e as conveniências devem permanecer fechadas. Para os hotéis foi permitido ocupação de 50% da capacidade. Já as oficinas mecânicas deverão trabalhar com pré-agendamento, sem a espera de pessoas no local.  As igrejas e templos religiosos deverão permanecer com as atividades suspensas e fechadas e as aulas de forma remota.  

 Atualmente, 143 pessoas estão contaminadas com o vírus e em isolamento domiciliar e oito hospitalizadas. Sete pessoas já morreram em Itanhangá em decorrência da doença. Pascoski explicou, ao Só Notícias, que “depois de várias reuniões com o comitê e pedido da equipe médica que está no limite. Não aguentam mais atender mais de 100 pacientes por dia, todos os leitos estão lotados, não estão conseguindo regular os pacientes para as enfermarias dos hospitais regionais de Sorriso, Sinop. Nossa equipe também está se contaminando com o vírus que está nas unidades de saúde. Foi um apelo e prefeito tem que tomar decisões para que a gente posso tentar abortar o vírus ou vamos ter percas de vida no nosso município por conta da irresponsabilidade”, declarou.

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