A secretaria estadual de Segurança Pública confirmou, há pouco, ao Só Notícias, que Ramira Gomes da Silva, de 22 anos, acusada de assassinar e esquartejar o próprio filho, Braian de cinco meses, está sendo mantida em isolamento na penitenciária feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, conforme as medidas de prevenção à Covid. Após esse período, provavelmente ficará mais alguns dias isolada, por precaução, em função do crime que é acusada ter causado indignação às demais reeducandas, inclusive da ala de segurança.
O menino foi sepultado ontem, em Sorriso. Ramira confessou o crime, em depoimento, alegando que seria para continuar com um relacionamento e detalhou que a criança foi sufocada enquanto dormia, em um carrinho. Ela contou que fez a primeira tentativa pressionando um travesseiro contra a cabeça para asfixiá-lo mas, depois de um minuto, notou que ele estava vivo, respirava e chorava.
A acusada relatou ainda que fez novamente o mesmo movimento para asfixiar o filho, pressionando o travesseiro com mais força sobre a cabeça por aproximadamente três minutos e não ouviu nenhum barulho, pois alegou que estava agitada com a situação. Após esse tempo, Ramira pegou no colo e constatou que não estava respirando e não tinha movimento. Depois de ir ao banheiro, ela pegou o corpo e o colocou na pia da cozinha, onde cortou braços e pernas, a fim de facilitar a ocultação do cadáver.
Ela fugiu para Porto Velho (RO), foi descoberta pela Polícia Civil, transferida para Sorriso, onde a delegacia municipal conduz o inquérito, e transferida para Cuiabá.