O animal está sendo tratado no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso e, no próximo mês, será encaminhado para o Parque Zoobotânico Vale, em Parauapebas, no Pará. De acordo com a professora da UFMT e médica veterinária Elaine Dione Venega, “o estado de saúde é considerado bom e tem recuperado os estímulos da espécie, além de estar sendo preparado para ser encaminhado ao santuário”.
A equipe teve que trabalhar o paladar e estímulos para a utilização da sua cauda. Como era mantida acorrentada, a macaca apenas se arrastava “Não tínhamos descrição do que ela consumia no cativeiro, então iniciamos com banana e suplementos”, disse.
A veterinária explicou ainda que “buscamos estimulá-la no estabelecimento de territorialidade. Ela era muito submissa, quando entrávamos no recinto, buscávamos nos posicionar em níveis mais baixos que o dela e não a encarávamos. O toque sempre era solicitado a ela primeiro, estendendo a mão e desviando o olhar”.
Antes de ser resgatada pela Polícia Civil a macaca era obrigada a consumir bebidas alcoólicas, além de fumar narguilé. À época do resgate um homem foi preso acusado de maus-tratos.