Tatá Werneck entrou em uma discussão, na manhã de hoje, depois que alguns usuários do Twitter usaram o nome de Paulo Gustavo, morto no começo do mês devido a complicações da covid-19, para justificar aglomerações durante a pandemia do novo coronavírus.
A situação aconteceu quando a humorista criticou o “passeio de moto” promovido por Jair Bolsonaro (sem partido-RJ) em algumas ruas do Rio de Janeiro durante o fim de semana. Um internauta resolveu rebater: “Pergunta sincera: por que os artistas só ‘se revoltam’ se a aglomeração for a favor do presidente? Por que nunca ‘se revoltam’ quando a aglomeração é contra o presidente ou quando é provocada por outros políticos/artistas? Que coisa curiosa”.
Tatá não o deixou sem resposta: “Por que estão comemorando um país que perdeu 430 mil vidas! Não é possível que isso não te afete”, escreveu ela.
Em seguida, um outro rapaz citou o nome de Paulo Gustavo para justificar seu ponto de vista, tirando a humorista do sério. “Tata, ninguém tá comemorando morte de 430 mil pessoas, mas sim exercendo liberdade de expressão. E não há nenhuma comprovação científica que aglomeração causa mais ou menor mortes. Em vários lugares a maioria que morreu estava longe das aglomerações. Paulo não tava aglomerando”, afirmou ele.
Nesse momento, Tatá se irritou: “Querido, não ouse usar o nome do Paulo para justificar sua teoria irresponsável de que aglomeração não prejudica a pandemia. Você jura que nunca ouviu falar que é necessário distanciamento social? E aquela quantidade de pessoas sem máscara? Te explicando o mínimo”, explicou.