O prefeito Ari Lafin (PSDB) decretou, há pouco, um novo toque de recolher como forma de prevenção e combate à Covid, entre 00h e 5h. A decisão foi tomada em reunião com o comitê de enfrentamento a doença, realizada, esta manhã. Além do toque, a equipe também definiu pelo fechamento de praças públicas, parques e áreas verdes do município, sendo proibida a permanência de pessoas.
As definições foram tomadas devido a possibilidade de uma terceira onda de infecção da doença. “Entendemos através da própria fala do secretário de Saúde Gilberto Figueiredo, na última semana, que a situação que se avizinha é um pouco preocupante. Dessa forma, estamos nos antecipando com algumas situações. Os números mostram que precisamos imediatamente tomar algumas atitudes”, disse Lafin.
O prefeito ainda foi enfático ao lembrar, por exemplo, que o momento não é de festas e aglomerações. “As instituições religiosas, escolas, empresas, a indústria, o agro está se avizinhando uma safra de milho, eles tem nos ajudado muito, então queremos continuar combatendo aquilo que deve ser combatido. Não é momento de festa, é momento de conscientização, de entender que se nós nos unirmos, vamos passar por isso, caso contrário estaremos perdendo vidas e mais vidas”, pontuou.
Agora, durante a semana, profissionais das secretarias de Obras e Serviços Públicos, e de Segurança Pública devem fazer o processo de fechamento das praças. “Para poder fazer com que todos nós possamos entender que a situação é preocupante, séria, e que precisamos do apoio de toda a população”, acrescentou.
Já o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Cláudio Oliveira, lembrou que é importante ter conscientização por parte da população. “Pedimos que todas as pessoas possam nos ajudar, porque a pandemia não parou. Em nosso município está aumentando os casos e precisamos da ajuda de todos”, completou.
Desde o início da pandemia, Sorriso já registrou 14.483 casos confirmados da doença. Destes, 13.961 já estão recuperados e 310 em isolamento domiciliar. Ainda há 33 internados (13 em UTIs e 20 em enfermarias). Outros 179 pacientes não resistiram às complicações e morreram.