O animal desenterrou, há pouco, o corpo de um menino de 4 meses, em uma residência localizada na rua Itajaí, no bairro Benjamin Raiser. A Polícia Civil e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) já foram acionadas e vão iniciar as análises necessárias do local.
Uma testemunha contou que chegou no local e se deparou com a “cena de uma criança jogada. Aparentemente foi enterrada, minha cadela desenterrou e arrastou. Era um menino. Entrei em choque, voltei para buscar meu amigo para ter certeza se era o que eu estava vendo”, disse uma testemunha.
O investigador Roberto Pinto afirmou que aparentemente as mãos e pernas da criança foram amputadas. “Infelizmente uma cena deplorável. Tem um bebê enterrado embaixo do tanque, amputado, está bem inchado e é algo que choca a gente que está acostumado a ver de tudo, mas existem pessoas que ninguém consegue entender. É muita maldade, quantas pessoas querem ter um filho e não conseguem. Por que uma pessoa dessa não doa, prefere matar e enterrar. Só que o crime não vai ficar impune, já sabe quem é a mãe. Agora vai ter investigação para saber se tem participação dela e de uma amiga. Tem informação que a mãe foi viajar, mas já disseram que ela esteve aqui ontem. A polícia está em cima e vai descobrir”.
O perito criminal da Politec, Rogério Kolzer disse, há pouco, que “foi cortado joelho e cotovelo, isso é preliminar, mas aparentemente houve incisão. As duas pernas e braços. Só a necropsia vai poder dizer”. Ele também explicou que o corpo estava em processo “avançado de decomposição. Tem que ter bastante cuidado por causa dessa decomposição. Há vestígios mostrando que a criança foi arrastada pelo animal e pelas lesões levanta-se suspeita de corte. A residência vai passar por perícia com químicos para ver se encontra violência e também está revirada”.
O local foi escavado com ferramentas para tentar encontrar os membros e os lixos também foram verificados. O corpo da criança foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para necropsia.