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Setor imobiliário de Cuiabá registra cerca de R$ 1 bilhão em transações no 1º trimestre

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Redação Só Notícias (foto: Luiz Alves/assessoria)

Os três primeiros meses desse ano contabilizaram R$ 963 milhões em valores transacionados no mercado imobiliário em Cuiabá, o que representa um aumento de 47% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado também é o maior da série histórica para o período desde o início da pesquisa, iniciada em 2015, quando foram comercializados R$ 656 mi em imóveis.

O vice-presidente administrativo do Sindicato da Habitação, Guido Grande Júnior, afirma que o bom desempenho da pesquisa é reflexo da reduzida taxa básica de juros, a Selic. “Com a taxa reduzida, existe uma certa facilidade na aquisição de imóveis, por exemplo, pois permite financiamentos mais acessíveis para a população”.

O valor financiado saltou de R$ 136 milhões no 1º trimestre do ano passado para R$ 225 milhões no mesmo período deste ano. O aumento observado foi de 65,6%. Já o percentual financiado passou de 20,7% para 23,4%.

Com relação ao número de unidades comercializadas, houve aumento de 48,4% de 2020 para 2021, chegando a 2.782 imóveis vendidos. A quantia é inferior somente no primeiro ano de realização da pesquisa, quando foram comercializadas 2.816 unidades na capital.

A alta no número de imóveis também foi explicada pelo vice-presidente administrativo como uma válvula de escape para a baixa atratividade no mercado de investimentos, levando os investidores a aplicarem o dinheiro em imóveis. “O mercado imobiliário é uma ótima alternativa, porque permite o investimento em uma economia real, além de trazer maior segurança para o proprietário”, explicou.

Guido acredita que o bom desempenho do mercado imobiliário deva continuar até o final do ano. “As instituições bancárias, a exemplo da Caixa Econômica Federal (CEF), prometeram não aumentar os juros de financiamento, mesmo com o aumento já observado da Selic. Enquanto isso não acontecer, o cenário é positivo”, destacou.

A pesquisa mostra que o maior número de imóveis comercializados é usado, com 2.474, contra 308 novos. As regiões mais procuradas são a Leste e a Oeste, consideradas áreas residenciais da capital mato-grossense.

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