PUBLICIDADE

Deputado diz que apreensão feita em Sinop não comprova sua ligação com investigados pelo MP por fraudes

PUBLICIDADE
Só Notícias (foto:arquivo/assessoria)

O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM) declarou, há pouco, que o mandado de busca e apreensão, cumprido hoje, pelo GAECO e NACO, na operação Rota Final, em sua residência em Sinop, foi para encontrar documentos que poderiam ligá-lo  com os acusados de envolvimento em fraudes na licitação para definir empresas no transporte rodoviário de passageiros mas que “nada fora encontrado que conclua tal ligação do parlamentar aos envolvidos”. “A defesa irá buscar informações junto ao processo judicial bem como, junto ao GAECO-NACO, para saber quais foram as razões que levaram a tamanha exposição desnecessária para com o parlamentar, além de outras medidas que entender serem necessárias”, declarou, em nota, o advogado Andre Albuquerque.

“O mandado de busca e apreensão, foi expedido pelo Tribunal de Justiça do Estado, pelo desembargador relator, Marcos Machado; o deputado Dilmar Dal Bosco não entende os motivos pelos quais foi alvo de busca e apreensão pelo GAECO, uma vez que já prestou depoimento no processo perante o GAECO/NACO anteriormente, sempre se colocou a disposição para qualquer outro esclarecimento, sendo assim, estranhamente, foi alvo de busca e apreensão de documentos e bens eletrônicos”, acrescentou o advogado.

“ Dilmar Dal Bosco não foi denunciado formalmente, não é réu no processo denominado operação Rota final, que apura crimes ligados ao setor de transportes; Cabe dizer também, que contrariamente ao que está sendo veiculado na mídia, não houve expedição de mandado de busca e apreensão no gabinete do deputado Dilmar Dal Bosco, na Assembleia Legislativa, houve apenas em sua residência particular em Sinop, da mesma forma que não houve sequer pedido de bloqueio de bens ou pedido de prisão contra o deputado, até porque, o mesmo não é réu no processo”, garante o advogado.

A operação também investiga o suplente de deputado Pedro Satélite, um empresário (que está com prisão decretada) e um sindicalista.  O Ministério Público informou que foi expedida ordem “de sequestro judicial de bens dos investigados até o montante de R$ 86 milhões, abrangendo vários imóveis, duas aeronaves (aviões), vários veículos de luxo, bloqueio de contas bancárias e outros bens necessários ao ressarcimento do prejuízo acarretado pela prática dos crimes”

A investigação, iniciada na Polícia Civil foi encaminhada, com autorização do Tribunal de Justiça do Estado, ao GAECO, em meados de 2019, onde foi concluída pelas autoridades policiais do Grupo Especializado, com supervisão do NACO Criminal. O inquérito policial tem 47 volumes de elementos de informações. Mais de 20 pessoas são investigadas, dentre eles alguns empresários e o parlamentar e o ex-deputado.

O Ministério Público conclui esclarecendo que “a decisão do Tribunal de Justiça proibiu a divulgação de conteúdos da investigação, bem como dos resultados da operação”.

Os demais investigados ainda não se manifestaram.

 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Vigia Mais MT tem 126 municípios habilitados e 11,3 mil câmeras de monitoramento entregues

A secretaria estadual de Segurança Pública entregou 11.360 câmeras...

Coronel Mendes anuncia saída do comando-geral da Polícia Militar

O coronel Alexandre Mendes anunciou que vai deixar o...

Senadores avaliam em Mato Grosso investimentos para preservar o Pantanal

Políticas públicas e investimentos em profissionais e em equipamentos...
PUBLICIDADE