O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, apontou, hoje, dificuldades para distribuição da vacina da Pfizer para os demais municípios de Mato Grosso. O Estado recebeu, nesta madrugada, a segunda remessa do imunizante, com 17,5 mil doses. A primeira remessa, com 7 mil unidades, recebida na semana passada, ficou apenas em Cuiabá.
Segundo Gilberto, as doses do imunizante norte-americano chegam ao país em câmaras com temperaturas de -70 graus. Para o armazenamento descentralizado é necessário um freezer que mantenha as ampolas em temperaturas entre -25 e -15 graus, com duração máxima de 14 dias. Durante a aplicação, a vacina não pode ultrapassar a temperatura de 8 graus e tem que ser aplicada em até oito horas após a abertura do frasco.
Essas particularidades, de acordo com o secretário, têm restringido a distribuição para as demais cidades e fizeram com que as vacinas fossem destinadas apenas a Cuiabá, que tem uma logística mais favorável. “No momento, estamos tentando estender a distribuição para Várzea Grande e, para isso, precisamos de uma programação diária de aplicação. Também estamos estudando uma logística para que a Pfizer seja aplicada em outros municípios”, disse Figueiredo, por meio de uma rede social.
As 17 mil doses são para imunização dos grupos prioritários da Campanha Nacional de Vacinação contra o Coronavírus. As unidades poderão ser utilizadas em pessoas com comorbidades, com deficiência permanente, em gestantes e puérperas. Para a vacina Pfizer, o prazo para a aplicação da segunda dose é de 12 semanas.
Os imunizantes foram levados para o centro de distribuição do governo do Estado e a Comissão Intergestores Bipartite começa trabalhar na conferência da quantidade, na catalogação dos imunizantes, no encaixotamento para distribuição e retirada.
Até agora, Mato Grosso já recebeu 1.033.630 doses de imunizantes contra a doença.