O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária informou, ontem, que para este ano, com a estimativa de adição na produção de etanol de milho em Mato Grosso, é esperado que a oferta de DDG, coproduto do biocombustível, também aumente no Estado. Contudo, este resultado não tende a pressionar os preços, uma vez que, a cotação do coproduto exibe correlação linear positiva com a do milho, ou seja, se um sobe o outro acompanha o movimento.
“Desde o início de 2020 (exceto no período de colheita do milho) até o dia 16 deste mês, os preços do DDG e do cereal seguiram a mesma tendência, com alta de 148,76% e 100,15%, respectivamente. Sendo assim, com a projeção de queda na produção estadual de milho na safra 2020/21, devido a semeadura de algumas áreas fora da janela ideal, somado a possível quebra de safra em outros Estados, em função dos baixos volumes de chuvas, as cotações do cereal podem continuar sendo puxadas para cima no mercado interno, o que pode sustentar os preços do DDG em Mato Grosso”, constata.
O indicador IMEA aponta que a semana passada apresentou alta de 2,41% em relação a anterior no preço disponível do milho em Mato Grosso e ficou em média a R$ 75,81/saca.