O carregamento com as membranas, avaliadas em R$ 5 milhões, que farão a ultrafiltragem ou ultrafiltração da água captada no rio, tratada e depois distribuída para consumo humano e correspondem a 35% do total da obra da nova Estação de Tratamento e Abastecimento – ETA Grande Cristo Rei- foram entregues. O investimento no estação é estimado em R$ 27 milhões em recursos próprios da prefeitura e produzirá até 320 litros por segundo ou 27.648 milhões de litros por dia.
O prefeito Kalil Baracat e o senador Jayme Campos acompanharam a entrega dos equipamentos importados e que são fundamentais para a operacionalidade da ETA que atenderá mais de 72 bairros da cidade. “Queremos e vamos durante nosso mandato avançar na solução do problema de abastecimento de água, mas sem descuidar do esgotamento sanitário e também de outras ações necessárias como combater o desperdício, o desvio, a inadimplência, enfim uma série de fatores que contribuem para piorar a situação do abastecimento de água em nossa cidade”, disse o prefeito. Até o fim do ano ele pretende aplicar mais de R$ 70 milhões no setor. Ele acrescentou que a água que será devolvida ao rio e córregos de Várzea Grande será mais pura do que a captada antes do tratamento e a nova ETA, além de resolver um problema crônico de falta de água, também ajudará na política ambiental e de preservação dos mananciais hídricos da segunda maior cidade de Mato Grosso.
Jayme lembrou que as obras foram lançadas na gestão da prefeita Lucimar Sacre de Campos e que serão entregues por Kalil e manifestou confiança que sua gestão atuará ainda para mudar o perfil atual dos consumidores da cidade diante de uma perda de 60%. “Produzimos mais do que a necessidade, o problema são as perdas e o uso irracional, desmedido, por isso que atuaremos junto a gestão do prefeito Kalil para investirmos recursos na recuperação das redes distribuidora, em novos equipamentos para reduzir o custo da energia elétrica que é o maior componente da despesa da água entre outras medidas visando atender a própria população, que acaba arcando com o custo alto da produção e distribuição da água e do esgoto por causa dessas perdas”, disse o senador, acrescentando que destinará mais emendas parlamentares para essas ações.
O presidente do DAE, Carlos Alberto Simões Arruda, disse que “a pandemia aumentou o consumo de água pois as pessoas tem ficado mais tempo em casa, reduziu de forma drástica nossas receitas com o crescimento exponencial da inadimplência decorrente da suspensão nos cortes e os produtos necessários todos sofreram aumento, então a conta não fecha, pois temos muito mais despesas do que receitas e uma inadimplência que acaba piorando a nossa capacidade de responder aos problemas e solucioná-los”.