A juíza Ana Helena Alves Porcel Ronkoski decidiu manter a prisão do acusado de envolvimento na morte de Anderson Souza, de 29 anos. A vítima foi encontrada morta, em agosto do ano passado, em uma estrada vicinal que dá acesso ao loteamento Chácara das Flores, a cerca de 5 quilômetros da região central. Anderson foi atingido por pelo menos oito tiros.
A magistrada reanalisou a prisão e destacou que o suspeito chegou a ficar foragido. “Outrossim, logo após os fatos o réu se colocou em local incerto e não sabido, de modo que o mandado de prisão expedido em seu desfavor ficou por meses pendente de cumprimento, razão pela qual, sua segregação cautelar também se faz necessária para garantir a aplicação à leipenal. Além disso, não se vislumbra nenhum atraso decorrente de pleitos protelatórios do Parquet, ou de desídia do Poder Judiciário, não havendo que se falar em ilegalidade da prisão por excesso de prazo”, comentou a magistrada.
Além deste acusado, outro homem também responde pela morte de Anderson. Ambos foram denunciados pelo Ministério Público do Estado (MPE) por homicídio qualificado, cometido de maneira que dificultou a defesa da vítima. O segundo suspeito também havia sido preso, mas, em dezembro do ano passado, foi colocado em liberdade.
A Polícia Militar foi informada por moradores da região, que apontaram que o homem estava caído no meio da via. Quando a guarnição chegou ao local, o homem já estava sem vida.
De acordo com o perito criminal, Rogério Kolzer, a princípio o corpo foi abandonado na região. “Aparentemente não foi morto aqui. Apresentava diversas perfurações, e havia algumas marcas de veículos ao redor do corpo, mas ainda não dá para dizer que estão ligadas ao crime, mas pode ser que sim”, explicou em entrevista coletiva, na época do crime.
Anderson foi sepultado em Rosário Oeste. Ele era casado e tinha dois filhos.