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Justiça nega pedido para soltar acusado de matar homem por engano em bar de Sinop

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: Só Notícias/Guilherme Araújo/arquivo)

A Justiça negou o pedido feito pela defesa para colocar em liberdade o principal suspeito de matar, com um tiro, Roger da Silva Ferreira, 32 anos. O crime aconteceu em maio do ano passado, em um bar no bairro Boa Esperança. O acusado, que tem 25 anos, foi localizado, em novembro, pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil, em um estabelecimento comercial no Jardim Imperial.

Para a juíza Rosângela Zacarkim dos Santos, que negou o pedido, não houve alteração desde a decretação da prisão preventiva do acusado. “Conforme pormenorizadamente explanado na decisão, presentes duas das hipóteses de cabimento da prisão preventiva, bem como devidamente preenchidos o fumus comissi delicti (materialidade e indícios de autoria) e periculum libertatis (garantia da ordem pública), além de verificado o perigo gerado pelo estado de liberdade do acusado”, comentou a magistrada.

O suspeito foi denunciado pelo Ministério Público do Estadual (MPE) por homicídio triplamente qualificado, cometido por motivo fútil, de maneira que resultou em perigo comum e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Uma audiência para ouvir as partes envolvidas no processo está marcada para o dia 29 de abril.

Conforme Só Notícias já informou, a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil apurou que Roger foi morto por engano. Segundo as investigações, o acusado acabou se envolvendo em uma confusão em um bar. Em seguida, saiu para buscar a arma em casa, momento em que a vítima chegou ao local. Instantes depois, o suspeito retornou e efetuou vários disparos em direção aos clientes do estabelecimento. Roger foi atingido na nuca e chegou a ser socorrido, porém, não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital regional.

Durante as investigações, diversas testemunhas apontaram o jovem como autor do crime. Os policiais civis também conseguiram imagens de câmeras de segurança que mostraram o suspeito saindo do local após os disparos, em uma motocicleta Yamaha YBR prata.

Meses depois, os investigadores receberam informações do paradeiro dele, que participava de uma videoconferência em um escritório de advocacia, e montaram uma campana (monitoramento). Quando o suspeito saiu do local, acabou recebendo voz de prisão. O jovem, segundo uma fonte de Só Notícias, confessou envolvimento no homicídio.

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