Centenas de empresários do setor de restaurantes, lanchonetes, bares, além de funcionários, fizeram carreta, há pouco, na área central, reivindicando ao governo para que possam ficar abertos até às 22h ( o decreto atual que vai até dia 4 autoriza funcionar até às 19h). Eles também pedem liberação de vendas de bebidas alcoólicas nos estabelecimentos, que foi proibida na sexta-feira passada para evitar aglomerações e contágio da Covid.
Alguns carregam a bandeira do Brasil, nos veículo e buzinaram para chamar a atenção da população. Muitas empresas (parte expressiva é de pequeno porte) tem tido grandes prejuízos com as medidas restritivas e algumas já demitiram garçons, cozinheiras e outros funcionários devido a crise. O setor, no período noturno, pode funcionar no sistema drive thru ou ir buscar no local para consumir em casa. Mas, para algumas empresas, representa a menor parcela do movimento diário da venda de alimentos. Eles defendem que o toque de recolher seja às 23h (atualmente é das 21h e até às 5h).
Ontem, a presidente do Tribunal de Justiça, Maria Helena Póvoas, confirmou que sua decisão, tomada na segunda-feira, são de medidas mais severas no combate a pandemia do Covid no Estado, tornando impositivas as medidas do decreto 874, do governo do Estado que trazia, inicialmente, recomendações das medidas a serem tomadas nos municípios com taxa muito alta e alta para transmissão da doença.
A grande maioria dos segmentos comerciais deve ficar fechada por 10 dias. Vão funcionar empresas classificadas de atividades essenciais. A quarentena com prazo de 10 dias entrou em vigor ontem.