O coordenador da bancada federal de Mato Grosso, deputado federal Leonardo Albuquerque (Solidariedade), requereu, ontem à tarde, com urgência informações do ministério da Saúde sobre a distribuição de oxigênio para hospitais após as empresas de fornecimento em Mato Grosso emitirem alerta de que o estoque está acabando. O consumo em Mato Grosso, devido ao aumento de casos da Covid, cresceu 250%.
O parlamentar também já solicitou uma reunião para debater a demanda por equipamentos e outros insumos hospitalares para vários municípios de Mato Grosso. “A distribuição de oxigênio é vital para salvar as vidas”. “A normalização do abastecimento de oxigênio para os hospitais de Mato Grosso é uma questão de vida ou morte para os pacientes. Como médico e como deputado, não posso aceitar a ideia de pessoas morrerem pela falta de oxigênio nos hospitais”, afirmou o deputado.
Duas empresas abastecem os hospitais de Mato Grosso com oxigênio, recebido de outros Estados. O ministério da Saúde também é quem coordena, neste momento, todas as ações para tentar garantir o fornecimento desses medicamentos no país e devido a solicitação de prefeituras, o parlamentar foi buscar essas informações junto ao governo federal.
O aumento da demanda em nível nacional mudou a logística da distribuição, que acontece nos municípios de Cubatão (SP) e Santa Cruz (RJ). A falta de caminhões para aumentar o fluxo no momento em que se consome 250% a mais de oxigênio no estado também dificulta a situação.
Nesta segunda-feira, a secretaria estadual de Saúde informou que “tomou todas as providências necessárias para garantir o contínuo fornecimento de oxigênio nos hospitais de sua responsabilidade”, como os regionais. “Entre as medidas adotadas estão os aditivos contratuais, aumento de reservatórios e diálogo com fornecedor sobre logística. Apesar do consumo 250% maior que a média normal, neste momento, o abastecimento na rede estadual está garantido”