A secretaria estadual de Saúde acaba de informar que “tomou todas as providências necessárias para garantir o contínuo fornecimento de oxigênio nos hospitais de sua responsabilidade”, como os regionais. “Entre as medidas adotadas estão os aditivos contratuais, aumento de reservatórios e diálogo com fornecedor sobre logística. Apesar do consumo 250% maior que a média normal, neste momento, o abastecimento na rede estadual está garantido”
“Nos últimos 3 dias, dois distribuidores privados de oxigênio, que atendem a aproximadamente 50 municípios, alertaram para a dificuldade de logística, pois o abastecimento das cargas era realizado na cidade de Cubatão (SP) e foi transferido para o Rio de Janeiro. O fato está causando um tempo maior de transporte e, com isso, risco de desabastecimento. Neste momento não existem veículos disponíveis no país para ampliação da frota; O governo já acionou o ministério da Saúde, que coordena a logística de fornecimento de oxigênio no país, para ajudar a restabelecer as condições e garantir o abastecimento nestas cidades. Segundo os dois distribuidores, se for resolvida a logística do local de embarque o problema estará solucionado”, esclarece a secretaria.
“A falta ou os baixos níveis de estoque de medicamentos para UTI é uma realidade em todo o país; A secretaria de Estado de Saúde já realizou compra antecipada destes medicamentos em 2020 e não existe, até o momento, risco de desabastecimento para as UTIs sob sua responsabilidade. O governo também monitora as UTIs privadas e dos hospitais municipais para ajudar a evitar o desabastecimento. O ministério da Saúde também é quem coordena, neste momento, todas as ações para tentar garantir o fornecimento desses medicamentos no país”, conclui.
Atualmente, há 493 pessoas internadas em UTIs públicas em Mato Grosso, com ocupação em 98,83%. Já nas enfermarias há 565 pacientes com 68% de ocupação. No boletim deste domingo consta que mais 628 testaram positivo para Covid e 14.757 estão em isolamento domiciliar.