Cerca de 300 motoristas de aplicativos (de mobilidade urbana), veículos de carga, motoboys entre outros farão hoje, a partir das 12h, protesto contra a alta consecutiva no preço dos combustíveis. A concentração será em um posto, na rua colonizador Ênio Pipino, na lateral da BR-163. Em Sinop, o valor médio da gasolina gira em torno de R$ 5,53 o litro, enquanto o etanol fica em média R$ 3,96.
A manifestação também prevê carreata a partir das 14h. O grupo deve passar pela avenida Júlio Campos, até a Itaúbas e depois seguir para Embaúbas, percorrendo até a Jacarandás. Em seguida, seguem até a Tarumãs e vão até o pátio da Catedral, na Itaúbas, onde protestarão com carro de som e cartazes até o período noturno.
Um dos organizadores da manifestação, o motorista de aplicativo Dione Arquino Xavier explicou, ao Só Notícias, que o principal objetivo é a redução de impostos. “Protestar contra o governo do Estado por causa do ICMS sobre o combustível. Por mais que esteja numa pandemia, não existe o combustível estar subindo com acréscimo dia após dia, nessa velocidade, chegando a um preço absurdo”, destacou.
Com as altas sequenciais, o lucro dos motoristas, segundo Dione, diminuiu. “Hoje o motorista de aplicativo tem um lucro ridículo, tem alguns desistindo, outros com três, quatro parcelas de carro atrasadas. A gente vai reivindicar para que os impostos caiam, protestar sobre os preços absurdos”, acrescentou.
Outro ponto que deve ser abordado pelos motoristas, é a taxa de cobrança dos aplicativos e também algumas cobradas pela prefeitura. “Que a prefeitura facilite a entrada dos motoristas no aplicativo, hoje em dia para você cadastrar e conseguir entrar para trabalhar é fácil, mas quando você chega na parte da STU, se encontra impossibilitado. Há licenças de R$ 600 e outras vistorias”. “A taxa dos aplicativos ficou defasada por conta desses aumentos e fica quase impossível você trabalhar”, completou.
Conforme Só Notícias já informou, o preço médio da gasolina comum nos postos de combustíveis de Mato Grosso fechou a primeira quinzena deste mês a R$ 5, 495, apontou o último levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. É 5% mais caro do que o levantamento feito entre os dias 28 e 6 desse mês. O Estado teve aumento consecutivo deste o dia 14 do mês passado quando era vendido, em média, a R$ 4,853.