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Ministério Público constata através de satélite queda nos desmates ilegais em Mato Grosso

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O procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira se reuniu com promotores e debateu a apresentação e planejamento para este ano do projeto Satélites Alerta, desenvolvido com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e outros parceiros no combate ao desmatamento ilegal com uso de imagens de satélite. Diante dos resultados alcançados, o projeto – idealizado pelo promotor Claudio Angelo Correa Gonzaga – foi premiado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) pela sua eficiência, identificando os desmatamentos e queimadas ilegais em tempo próximo ao real e punindo ou realizando acordos de não persecução civil e penal com autores dos crimes ambientais.

Os promotores Marcelo Caetano Vacchiano e Joelson de Campos Maciel, que atuam na área ambiental, detalharam aos promotores o funcionamento do projeto Satélites Alerta e apresentaram números dos resultados conseguidos até o momento na redução do desmatamento ilegal, que caiu de 1057 km2 em 2019 para 701 km2 em 2020.

Outra iniciativa nesse setor abordada na reunião foi a criação, pelo procurador-geral José Antônio Borges Pereira, do Gaeco Ambiental, que busca a redução ainda mais significativa dos crimes ambientais. Fruto de um termo de cooperação com o Governo do Estado, o Gaeco Ambiental contará, além dos promotores, com uma equipe cedida pela Delegacia do Meio Ambiente (Dema), liderada pela delegada Alessandra Saturnino, com grande expertise de atuação na área.  “Acredito muito nesse projeto, que poderá servir de inspiração para outros estados e mudar a realidade ambiental do país”, afirmou a delegada Alessandra Saturnino.

Destacando o uso de tecnologias avançadas para identificar áreas desmatadas, seus proprietários, dentre outros dados importantes, o promotor Marcelo Vacchiano destacou a importância do Ministério Público, o Estado e outras instituições que atuam no enfrentamento a esses crimes “alcançar de forma mais eficiente os grupos criminosos que fazem desmatamento ilegal, pois quase sempre são as mesmas pessoas”, que reincidem na prática criminosa, informa a assessoria do MP.

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