O investigador da Polícia Civil Marco Aurélio de Almeida, 43 anos, faleceu, hoje, em Alta Floresta, em decorrência de falência dos órgãos causada pela Covid. A confirmação é da assessoria da instituição. Marco foi hospitalizado no início do mês e entubado. No último dia 5, foi transferido para uma Unidade de Tratamento Intensivo e dois dias depois seu quadro de saúde se agravou.
“Um policial vocacionado e sempre pronto para as missões que a profissão pedia. Assim é definida a carreira” de Marco, “que dedicou sua trajetória de vida à profissão que abraçou em março de 2001, quando ingressou nos quadros da Polícia Civil. Nesta sexta-feira ele completaria 20 de carreira e deixará muitas saudades aos amigos e colegas que fez ao longo de sua carreira e exemplo de comprometimento e dedicação ao trabalho que exerceu durante as duas décadas em que atuou na profissão”, manifesta, a Polícia Civil, em nota de pesar.
Integrante do Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra) da Regional de Alta Floresta, Marco Aurélio era um investigador de polícia vocacionado, como define a delegada regional Ana Paula Reveles. “Sempre pronto e à disposição para qualquer missão. Era muito companheiro, amigo e querido pelos colegas de profissão. Deixará muitas saudades”, afirma entristecida a delegada com quem ele trabalhou muitos anos. “Estamos muito tristes. É uma irreparável perda”.
Para o delegado Rodrigo Bastos, diretor Metropolitano da Polícia Civil e que atuou em Alta Floresta, Marco Aurélio foi um profissional corajoso e companheiro em todos os momentos. “O investigador e amigo Marco Aurélio era um servidor público na melhor acepção da palavra, pois não media os riscos para desempenhar suas funções e servir à comunidade. Sua coragem e companheirismo deixarão um vácuo nos quadros funcionais de nossa instituição”, declarou o delegado.
O sepultamento ocorrerá em Alta Floresta, conclui a assessoria.