A secretaria estadual de Educação vai repassar cerca de R$ 7 milhões para todas as escolas da rede estadual contratarem serviço de internet com no mínimo 200 megabits, adquirirem roteadores e prover melhorias na infraestrutura de cabeamento das salas de aulas, com roteamento de sinal para cobertura (WiFi) de todos os espaços da escola.
O levantamento definiu que o valor, para custear a internet por um ano, vai de R$ 4.8 mil a R$ 14,4 mil pois varia de acordo com o tamanho da escola, número de alunos matriculados e o preço médio do serviço de sinal de internet em cada município.
O repasse descentralizado será feito em duas parcelas. A primeira este mês e a outra em setembro. O secretário Alan Porto explica que o encaminhamento da verba diretamente para as escolas visa garantir autonomia aos diretores na contratação da empresa. A secretaria também dará todo o suporte necessário para garantir serviço de qualidade.
“Os investimentos em tecnologia estão entre nossas prioridades. Além dos repasses para garantir a internet, a Seduc vai adquirir 12 mil notebooks que serão utilizados pelos professores em sala de aula e 40 mil notebooks educacionais para os alunos, com plataforma educacional, estudo dirigido, etc.”.
O secretário lembra que o Estado vai investir, até 2022, R$ 936 milhões na educação, para melhorias na estrutura física das escolas, na ampliação da tecnologia e na área pedagógica.
Além do repasse feito pela Seduc, de forma direta, as escolas ainda possuem outros programas, oferecidos pelo governo federal, para melhorar a internet. São 233 estaduais que fazem parte do programa Educação Conectada. Já o sinal do Programa Banda Larga chega a 472 unidades, mas apenas 122 utilizam.