Os exportadores de Sinop não têm muito o que comemorar no começo de 2021, mesmo que o preço dólar esteja extremamente favorável para as vendas externas. É que, de acordo com relatório do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, as exportações caíram 41% em janeiro deste ano na comparação com o mesmo período de 2020. No primeiro mês de 2021, a comercialização atingiu U$ 13,1 milhões, ao passo que nos 30 primeiros dias do ano passado as vendas eram de 22,3 milhões.
Os números fazem Sinop despencar no ranking estadual de exportações. A cidade, que em 2020 terminou como a quinta de Mato Grosso, agora ocupa apenas a 18ª colocação. O ponto positivo, é que as importações também diminuíram (19,6%), caindo de U$ 12,8 milhões para U$ 10,3 milhões, deixando o saldo da balança comercial superavitário em U$ 2,8 milhões.
A soja, principal produto da região Norte e que ainda está na colheita, praticamente não aparece na lista de produtos importados. O milho, com preço supervalorizado, domina as vendas com 93% do mercado. Óleos e gorduras vegetais aparecem na sequência com 3,8% e a madeira fecha a lista com 2,6%.
Sinop também reduziu bastante o número de parceiros comerciais. A China, maior comprador no ano passado, não fez negócios com Sinop em janeiro. O Egito, por outro lado, aumentou as compras e ficou com 41% do que Sinop exportou. Na sequência parecem a Coreia do Sul com 22%, Portugal com 11%, Espanha com 8,8% e Malásia com 3,9%.