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Entidades do comércio e indústrias pedem que governo não decrete lockdown em Mato Grosso

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Só Notícias (foto: Mayke Toscano - atualizada 11:46h)

O governador Mauro Mendes começa a definir, daqui a pouco. em reunião on line com prefeitos, medidas mais severas para conter o avanço da Covid, reduzir internações em UTIs e mortes. A taxa de ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva continua aumentando e chegou, neste final de semana, ao patamar ainda mais preocupante: 87%.  Em todos o Estado há apenas 50 leitos disponíveis. 403 estão com pacientes.

O primeiro encontro com os presidentes de poderes – a desembargadora Maria Helena, do Tribunal de Justiça, procurador geral do Ministério Público, José Antonio Borges, o deputado Maxu Russi (Assembleia), o conselheiro Guilherme Maluf (TCE) e os secretários de Saúde, Gilberto Figueiredo e da Casa Civil, Mauro Carvalho.

O governo está alinhando as próximas medidas juntamente com as prefeituras e também ouvirá, hoje, as federações ligadas à indústria e comércio no Estado antes de defini-las. A principal reivindicação é que seja evitado lockdown, paralisando atividades de milhares de empresas. Ano passado, no início da pandemia, só as consideradas essenciais acabaram funcionando por algumas semanas e, aos poucos, empresas de demais segmentos foram sendo autorizadas a retomar suas atividades, muitas delas no vermelho, demitindo e outras fecharam.  O governo vai alinhar as medidas juntamente com as prefeituras.

As entidades devem defender a intensificação das ações de prevenção e conscientização reforçando a estratégia inicial com distribuição de máscaras e panfletagem à população com intuito de conscientizar acerca dos hábitos de prevenção. A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas enviou ofício ao governo estadual, no final de semana, manifestando que, “pensando ainda no funcionamento seguro do comércio, os empresários foram atendidos também de maneira segmentada, pensando nas peculiaridades de cada setor, a exemplo do segmento de escolas particulares e de bares e restaurantes que implantaram rígidos protocolos de biossegurança. E este ano, os esforços serão ainda maiores, tanto com incentivos aos lojistas como também na cobrança para que o comércio esteja seguro, com cuidados redobrados com a prevenção da Covid 19”.

O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Sinop, Marcos Antônio Alves, explicou que a principal reivindicação será evitar fechamento geral do comércio para conter a escalada da pandemia e defendeu mais medidas de fiscalização.  “Neste final de semana Sinop teve medidas mais severas por parte da fiscalização com determinadas empresas com excessos (aglomerações), mais no período noturno. As entidades devem continuar reforçando as medidas ações preventivas e cobrando das prefeituras para que os bons não paguem pelos inconsequentes”, defendeu.

“Queremos evitar fechamento das empresas e, consequentemente, o crescimento de desemprego”. Sinop foi referência a nível estadual e até nacional em medidas de prevenção implementadas nos estabelecimentos comerciais”, acrescentou.

Em Sinop, a prefeitura implantou toque de recolher das 23h às 5h, que vigorou entre os dias 5 e 16 deste mês e reduziu horário de funcionamento de bares, lanchonetes, restaurantes, conveniências e outras empresas do segmento até às 22h. Houve diversas criticas a medida por parte do segmento, bem como de autônomos (motoristas de aplicativos e entregadores de alimentos devido a redução no horário de trabalho e, consequentemente, na renda) .Por vários dias, o hospital regional ficou com 100% das Unidades de Tratamento Intensivo lotadas).

 

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