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Justiça define júri misto de 9 acusados de espancamento e violência sexual de detento no presídio em Sinop

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: Só Notícias/Guilherme Araújo)

A Justiça de Sinop remarcou o julgamento de nove acusados de estuprar e espancar um detento na penitenciária Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”. Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o caso aconteceu no dia 3 de dezembro de 2008, no interior da cela 1 do raio amarelo da unidade prisional.

Inicialmente, o júri seria no dia 24 de março do ano passado. Porém, um dos réus acabou não sendo intimado e a justiça remarcou a sessão de julgamento para setembro. Na nova data, a pandemia de coronavírus e o fechamento das comarcas em Mato Grosso impossibilitou a realização do júri, que foi adiado para março de 2021. Agora, acabou sendo novamente redesignado, já que Sinop aparece com risco moderado de contágio da covid.

A nova data prevista para o julgamento é dia 13 de abril. No entanto, a Justiça de Sinop decidiu que o júri será realizado de forma mista, ou seja, com a presença física apenas da juíza presidente, auxiliares de justiça, promotor, defensor do réu e jurados. A sessão não será aberta ao público. Familiares da vítima e do réu poderão acompanhar o julgamento apenas pela internet.

No total, dez homens foram denunciados pelo crime. No entanto, um deles morreu posteriormente e, desta forma, nove irão a júri por tentativa de homicídio qualificado, cometido por motivo torpe, meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Também serão julgados por constranger a vítima, “mediante violência, a praticar ato libidinoso diverso da conjunção carnal”.

Conforme Só Notícias já informou, a vítima disse que contou para um agente penitenciário que os outros detentos estavam tramando uma fuga e pediu para mudar de cela, pois “estava perto de alcançar o benefício da progressão de regime e não queria problemas”. No entanto, segundo sua versão, o agente contou para os demais presos que a vítima havia delatado o plano. Horas depois, os detentos teriam começado as agressões.

O homem contou que os presos pisaram em cima dele, o furaram com “chucho” (faca artesanal), e também o ameaçaram de morte. Em seguida, deram um banho na vítima e começaram as agressões sexuais. O detento também relatou que foi amarrado de cabeça para baixo no chuveiro e sofreu, novamente, violência sexual.

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