A secretaria municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável definiu para o próximo dia 1º reunião com catadores de materiais recicláveis para discutir a formação de uma associação ou cooperativa, com objetivo de regularizar e dar acesso a políticas públicas aos autônomos. O encontro está previsto para às 8h, na creche municipal Alvorada, no bairro Setor Industrial, com a secretária de Meio Ambiente, Ivete Mallmann, com o conselheiro federal da OAB, Felipe Guerra, para esclarecer dúvidas e benefícios e dar orientações sobre a constituição jurídica de uma associação. “Precisa haver entre eles uma liderança, que haja a formação de uma diretoria, que fará gestão financeira e administrativa dessa cooperativa ou associação, como eles definirem”, disse Mallmann
“Queremos formalizá-los para que também possam acessar outras políticas públicas, ao próprio ministério do Meio Ambiente, outros órgãos, com recursos que podem ser destinados às associações desde que elas estejam devidamente constituídas”, fortalecendo ainda mais a parceria dos catadores com o setor privado. “Já temos aqui no município empresas que adquirem desses materiais, são empresas parceiras, e há interesse por parte delas nesses materiais”, acrescentou
Já as práticas de educação verde, para a conscientização da separação de resíduos, devem ser retomadas em parceria com a secretaria de Educação, através do projeto Sinopinho, que atuará dentro das escolas municipais. “Com a pandemia e não havendo aula presencial, não conseguimos manter o projeto, mas quando possível e houver o retorno às aulas a gente pretende retomar”.
Caso haja a formação da associação, a secretaria buscará viabilizar recursos para que possam ser adquiridos equipamentos e assim facilitar o trabalho dos catadores. Sinop conta com cerca de 18 catadores, podendo surgir mais com a formação da associação.
Sinop produz cerca de 125 toneladas de resíduos por dia. Todo o lixo é levado por uma empresa até aterro sanitário, localizado no distrito de Primaverinha, no município de Sorriso. O lixo que chega ao aterro em caminhões é pesado antes de ser depositado. Depois, é feita compactação com máquinas e coberto com terra.