Mato Grosso tem 57,3% da população em idade para trabalhar exercendo alguma atividade remunerada. Esse índice coloca o Estado como o primeiro do ranking em todo o país. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, referentes ao nível de ocupação do último trimestre de 2020. O nível de ocupação é a taxa que calcula a proporção de pessoas exercendo alguma atividade dentro da população em idade de trabalhar, que é de 14 anos ou mais.
A taxa de Mato Grosso está bem acima da média nacional, que é de 47,1%, e do Centro Oeste, com 53,1%. Os Estados vizinhos de Mato Grosso possuem índice de 52,9%, em Mato Grosso do Sul; 51,7%, em Goiás; e de 51,8%, no Distrito Federal.
Já outros Estados com índice acima de 50% são Santa Catarina (55,4%), Paraná (53,4%), Rio Grande do Sul (51,5%), Espírito Santo (52,7%) e Minas Gerais (50,8%).
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Cesar Miranda, Mato Grosso se destaca na manutenção de empregos, devido à economia estável que possui, puxada principalmente pelo agronegócio. “Mesmo tendo havido setores muito mais afetados [pela crise econômica e pela pandemia], como turismo, serviços e comércio em geral, em alguns locais no Estado a dificuldade é menor. Os municípios mais fortes no agronegócio conseguem manter sua atividade econômica. O que se produz no Estado acaba gerando a industrialização e uma série de outros serviços, como manutenção de máquinas e equipamentos e compra de insumos. Ações que contribuem para movimentar a economia estadual”, explicou ele.
Segundo Cesar, ações do Governo de Mato Grosso propiciaram boa parte dos dados positivos para o Estado, uma vez que obras de infraestrutura e também na saúde contribuíram para a manutenção de empregos e novas contratações.
“Gera-se emprego pela necessidade de enfrentar a doença e para dar continuidade às obras de infraestrutura. Além disso, há vários investimentos na área industrial que continuam em andamento, mesmo com todas as dificuldades. São projetos importantes para as empresas e que continuam em andamento”, pontuou o secretário.
Outro ponto destacado pelo gestor foram as políticas públicas implementadas pelo governo, que auxiliaram o setor econômico e, consequentemente, a manutenção de empregos e atividades. “Tudo que pode ser feito, enquanto política pública ou apoio do Governo do Estado tem sido feito. Tivemos isenções e prorrogações de impostos e abertura de crédito aos pequenos empresários, que permitiram que alguns setores não fossem tão afetados, principalmente pela pandemia”
O Governo de Mato Grosso manteve em 2020 obras de infraestrutura, na saúde e na educação. Foram mais de 1.000 quilômetros de asfalto novo construído e 1.200 km de recuperação do asfalto já existente, além da construção de 72 pontes de concreto em diversos municípios.
O Estado também retomou as obras de construção dos Hospitais Central e Julio Muller, e ampliou e modernizou as unidades regionais de Cáceres, Rondonópolis, Sinop e Sorriso, além do Hospital Estadual Santa Casa e do Hospital Metropolitano.
Na Educação, foram investidos R$ 150 milhões em obras, de construção, reforma e manutenção, de 160 escolas estaduais.
Mato Grosso também registrou no período outro bom desempenho. O Estado é o segundo com a menor taxa de desemprego (9,9%), atrás somente de Santa Catarina, com 6,6%, de acordo com o IBGE. No país, a taxa de desemprego ficou em 14,6%, enquanto na região Centro Oeste, 12,7%.