A Polícia Militar iniciou, hoje, a terceira edição da Operação Dispersão com um esquema especial de segurança com foco no trabalho repressivo e ostensivo nos 141 municípios, mesmo se as festividades de Carnaval. Devido a pandemia e com base no decreto do governo do Estado, fica proibido quaisquer festas ou eventos comemorativos a data, em ambientes abertos ou fechados, promovidos por iniciativa pública ou particular.
O comandante-geral da PM, coronel Jonildo José de Assis destaca o reforço nas ruas fiscalizando festas clandestinas, aglomerações e outras situações de desrespeito às medidas de prevenção à Covid-19. Ele pontua que a operação está em sua terceira edição e que nas duas primeiras fases realizadas em 2020, a Polícia Militar realizou 5.709 dispersões, acabando com aglomerações e festas. Além disso, fechou cerca de 400 estabelecimentos que desrespeitavam as medidas de prevenção, como excesso de pessoas sem respeitar distanciamento. Foram notificados 2.153 comércios nos quais havia pessoas sem máscara facial
Assis frisa que somente em janeiro, a PM desfez 145 aglomerações, festas clandestinas, sem o distanciamento recomendados.“A população precisa estar consciente que este ano é diferente devido a Covid-19, mas já prevendo possíveis festas clandestina, sendo muitas patrocinadas por organizações criminosas que fomentam o tráfico de droga e outros crimes – o trabalho precisa ser intensificado”.
A ação segue planejamento operacional do Comando Geral e executada com emprego de policiais dos 15 Comandos Regionais e do Comando Especializado (Batalhões Bope, Rotam, Ambiental, Cavalaria e Trânsito).
O comandante frisou que reforço inclui no policiamento ostensivo das ruas, policiais que estão em funções administrativas nos quartéis. Além do policiamento ostensivo de prevenção, com rondas e viaturas policiais parados em locais estratégicos. “A Operação Dispersão III prevê a adoção de ações estratégicas como bloqueio de vias para abordagem, revista e checagem de documentação de pessoas e veículos”.