A Vigilância Sanitária, com apoio das forças de segurança, notificou quatro estabelecimentos que descumpriram o toque de recolher imposto por um decreto assinado pelo prefeito Roberto Dorner. O major da Polícia Militar, Rodrigo Varela, explicou, hoje, que todas as notificações ocorreram na sexta-feira (5).
“Dentro das demandas da operação integrada na região de Sinop, as forças de segurança, em conjunto com a Vigilância Sanitária, realizaram também fiscalizações para verificar a situação do decreto emitido pela prefeitura. Na sexta, foram 4 notificados. No sábado, não tivemos nenhum incidente, nenhum estabelecimento estava aberto após o horário determinado pelo decreto”, explicou Varela, em entrevista ao SBT Comunidade.
O policial também detalhou que nenhuma pessoa foi conduzida para a delegacia. “Não tivemos nenhuma condução, até porque o decreto foi tornado público neste final de semana. Então, teve mais caráter orientativo até que as pessoas se acostumem com esse horário. Pode ser que nas próximas vezes a gente tenha que tomar medidas mais enérgicas para que o decreto seja respeitado”, alertou o major.
De acordo com o militar, também não foram aplicadas multas para comerciantes. Ele ainda alertou que o decreto também vale para a população, em geral, e não apenas para o comércio. “A priori, apenas as notificações feitas pela Vigilância. Existe uma tolerância de aproximadamente uma hora para que os comerciantes finalizem os trabalhos e liberem os funcionários. As pessoas também não devem circular, uma vez que, se forem abordadas, serão orientadas a irem para suas casas”.
Conforme Só Notícias já informou, um grupo de funcionários de bares, restaurantes, lanchonetes, promotores de eventos, dentre outras pessoas que trabalham no período noturno, fizeram manifestação, hoje, na câmara de vereadores. Eles são contrários à redução no horário de atividades de uma parte das empresas e ao toque de recolher, que passou a vigorar na última sexta-feira, entre 23h e 05h. A medida segue até dia 19.
Na última sexta-feira cerca de 50 funcionários de bares e similares, além da classe artística já haviam se reunido em frente a prefeitura, para uma manifestação pacífica contra o decreto do toque de recolher.