O Nova Mutum surgiu há dois anos no futebol profissional de Mato Grosso com o espírito de vencedor. Já acumula dois títulos estaduais, o da Segunda Divisão em 2019 e o Mato-grossense do ano passado, logo em sua estreia na principal elite da modalidade no Estado.
O clube, que desbancou os badalados elencos de Cuiabá, Luverdense, União de Rondonópolis e Operário Várzea-grandense no Estadual, disputará pela primeira vez na sua recente história a Copa do Brasil deste ano, torneio marcado para começar no próximo dia 3 de março. O projeto do time do interior é ousado, bem diferente das gestões da maioria dos times de Mato Grosso.
Liderado pelo empresário Anir Coimbra, o Mutum adotou em 2020 uma nova forma de motivar e estimular o elenco de jogadores. Com a política pés no chão, gastar somente o que entra nos cofres, a diretoria estipulou o teto salarial no valor de R$ 5 mil. O diferencial é o complemento salarial dos profissionais por produtividade, um incremento para quem mais se dedicar nos treinos, número de jogos disputados, gols marcados e profissionalismo.
Para o empresário presidente Anir Coimbra, este estímulo profissional foi adotado ano passado. A experiência acabou dando resultado, com a conquista do Estadual, superando times como o próprio Cuiabá, Operário, Dom Bosco, União e o vizinho Luverdense.