Os secretários de Saúde e Governo, Valério Gobatto e Faira Strapazzon, respectivamente, participaram, esta manhã, de uma reunião por videoconferência com o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que anunciou que a vacinação contra a Covid deverá começar no dia 20 deste mês, de forma simultânea, em todas as cidades. Também participaram mais de 130 prefeitos e líderes de municípios com mais de 80 mil habitantes, além de representantes da Frente Nacional dos Prefeitos, liderados por Jonas Donizete, ex-prefeito de Campinas.
De acordo com Gobatto, o município está preparado para receber doses e iniciar a imunização. “Nós temos a quantidade de seringas suficientes, rede de refrigeração e também o número de profissionais vacinadores necessário. Se for preciso, para as etapas com grande número de pessoas a serem imunizadas, vamos avaliar uma parceria com faculdades e universidades”, afirmou Gobatto.
O início da vacinação depende ainda do aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A previsão é que o Ministério faça a distribuição de 8 milhões de doses na próxima semana. Nesse primeiro momento, o grupo prioritário será composto por idosos acima de 60 anos (que estão em instituições de longa permanência), profissionais de saúde, e indígenas.
Devem ser recebidas nos próximos dias pelo governo Federal, se aprovadas emergencialmente pela Anvisa, dois milhões de doses da vacina de Oxford, produzida pela AstraZeneca e outras seis milhões da CoronaVac, produzida no Brasil, em parceria com o Instituto Butantan.
As vacinas serão aplicadas em duas doses. O número de pessoas imunizadas representa a metade desse quantitativo. Esse número será, apenas, para a campanha inicial, visto que outras 30 milhões de doses devem ser recebidas em fevereiro.
O município de Sinop está preparado para o recebimento das doses e para dar início à imunização, no entanto, ainda não se sabe o quantitativo que será enviado pelo Ministério da Saúde, que concentra a organização para essa distribuição.
Também foi garantido pelo ministro qualquer apoio necessário aos municípios. “O governo Federal irá auxiliar emitindo remessas de seringas para os municípios que não tiverem quantitativo suficiente. Não vamos abrir mão de nenhuma vacina que ofereça a eficácia necessária e que tenha aprovação da Anvisa”, disse o ministro.