Os técnicos do governo do Estado estiveram, esta manhã, no município para avaliar a área ofertada pela prefeitura, às margens da BR-163, para construção do novo prédio para o Centro de Ressocialização de Sorriso, tirando assim a unidade do perímetro urbano. A atual estrutura fica localizada na rua São Cristóvão, no bairro Jardim Califórnia, e conta com aproximadamente 227 recuperandos.
“É importante a mudança, até para a segurança dos próprios agentes que ali trabalham e da população. O município já tem uma área doada, um espaço na BR próximo a Polícia Rodoviária Federal. Em conversas com o governador, secretário estadual de Segurança, alinhou nesse sentido. Hoje os técnicos estão aqui tomando conhecimento da área e vamos até o local fazer a constatação. Eles levarão as informações ao governo e posteriormente através do projeto será a realização”, explicou o secretário municipal de Segurança Pública, Trânsito e Defesa Civil, José Carlos Moura.
Ainda de acordo com o responsável pela pasta, o novo prédio deve ser construído em sistema de blocos pré-moldados. “Esse é um modelo do governo do Estado. Segundo eles, constroem em 45 dias, bem rápido e também há uma redução grande no valor. Para o município é viável e estamos trabalhando nesse sentido”, apontou.
Além de rápido e econômico, o secretário destacou que o sistema também é seguro. “Foi no passado pelo secretário estadual que é muito seguro, é automatizado, o agente tem pouco contato com o reeducando e através de um botão todos os serviços são executados. Todos esses critérios serão analisados pelo governo”, garantiu.
Já o diretor do CRS, Enilson Castro reforçou que a comunidade num geral será beneficiada com a retirada do prédio da região central. “A Polícia Penitenciária a cada ano que passa, vem se estruturando mais, desde o pessoal, a equipamentos e estrutura física. Essa ideia que apareceu para Sorriso, da possível construção do CRS distante da cidade, nos dá a cautela de trazer não só para a sociedade em benefício, mas também para os servidores”, disse.
“Será uma estrutura significativa. A gente já vem trabalhando a situação de ressocialização e também separação de presos que cometeram crime, dos que vivem do crime”. “A área fica mais visada para que a gente observe melhor as pessoas que estão em volta, rondando, fazendo com que se torne mais seguro. Temos todo um protocolo de segurança como outras unidades prisionais”, acrescentou.
Além disso, segundo Enilson, o distanciamento da cidade dificulta práticas ilícitas de pessoas que estão fora da unidade, como tentativas de lançar objetos por cima do muro. “Aumenta a dificuldade de pessoas cometerem atos nas proximidades da unidade. Será mais difícil. Na cidade, constantemente estão tentando jogar drogas e outras coisas”, completou.