Passados nove meses, desde que a primeira morte pela Covid-19 foi registrada em Mato Grosso, as restrições que impedem a volta do público aos estádios permanecem em todo o País. Esta semana, após a declaração do presidente da República, Jair Bolsonaro, que defendeu a liberação de 30% do público nas praças esportivas, surgiu uma voz entre os dirigentes de Mato Grosso, apoiando a ideia: a do presidente do União, Edicarlos Olegini.
“Só o futebol está pagando o preço alto nesta pandemia. Precisamos de socorro. Precisamos do retorno na torcida. Vamos nos organizar e lutar para que isso aconteça o mais rápido possível com os devidos cuidados. Se liberar 30% poderia colocar em torno de 10 a 12 mil pessoas no estádio, isso com certeza fortaleceria muito mais a busca pelo acesso. Vamos lutar e tentar fazer alguma coisa pra retornar a presença de público. Cinema, show, casa noturna, igrejas tudo pode. Só o futebol pagando o preço”, apelou o dirigente, em postagem nas redes sociais.
Durante a participação do evento ‘Natal Sem Fome’, na Vila Belmiro, em Santos, na última segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender o retorno do público nos estádios de futebol. “Opinião particular. Conversei com o ministro (Eduardo) Pazuello, acho que há uns dois meses, e ele deu parecer favorável, àquela época, de 30% do estádio voltar a ser ocupado por torcedores. Não sei porquê a CBF resolveu adiar essa decisão” disse Bolsonaro.