As primeiras bezerras, fruto de fertilização in vitro e da transferência de embrião, pelo programa Mato Grosso Produtivo Leite começaram a nascer. A ação pertencente ao governo do Estado é realizada em 33 cidades mato-grossenses e conta também com outros eixos de atuação voltados para o incentivo da atividade leiteira. Entre as ações está a doação de doses de sêmen bovino, de resfriadores de leite, disponibilização de calcário para a recuperação das pastagens e também a implantação de Unidades de Referência Tecnológica (URTs), com papel de servir de vitrine para o aprimoramento das práticas de manejo e incentivo aos produtores.
As primeiras bezerras a nascerem são de Campinápolis, na propriedade de Sinval José da Silva. Lá, 14 vacas foram inseminadas e quatro delas concluíram a gestação. “De primeira, ter esse resultado já nos ajuda muito, já que aqui, sem esse apoio do Estado, não teríamos condições de arcar com os custos de uma inseminação, que todos sabem são caras”, comenta Sinval Silval.
Além de Campinápolis, o programa Mato Grosso Produtivo Leite prevê a realização de prenhezes em propriedades familiares nas cidades de Terra Nova do Norte, Juína, Aripuanã e Itanhangá. No total serão realizadas 1.300 inseminações.
No pacote de ações do programa estão incluídas as vacinas reprodutivas, exame de brucelose, tuberculose e medicamentos do protocolo hormonal.
Na área de melhoramento genético, além das transferências de embriões, a Seaf investiu também na distribuição de sêmen bovino de raças leiteiras de alto potencial genético.
Já foram distribuídas 7.335 doses de sêmen para 22 municípios e, ainda esse ano, serão distribuídas mais 7.665 doses entre sexado e convencional para mais 12 municípios, totalizando 15.000 doses.
As doses de sêmen são de cinco raças leiteiras: Holandesa, Jersey, Girolando ¾, Girolando 5/8 e Gir leiteiro.