O prefeito eleito em Sinop, Roberto Dorner (Republicanos) e o vice, Dalton Martini (Patriota) descartaram a criação de novas secretarias municipais ou mudança de competência das 10 existentes. A decisão leva em consideração o decreto do governo Federal, que proíbe a União, estados e municípios, de reajustar salários, reestruturar a carreira, contratar pessoal (exceto para repor vagas abertas) e conceder progressões a funcionários públicos até o final de 2021, congelando os gastos públicos.
“Falamos que depois faríamos isso (criar secretarias), mas quando o presidente colocou verbas para os municípios na pandemia, ele definiu que se mudasse o sistema e aumentasse os gastos na prefeitura, ia cortar as verbas que viriam. Como temos esse problema da 2ª onda de Covid, recuamos por conta disso porque, se aumentar qualquer coisa ou trocar alguma secretaria, podemos ter problemas lá na frente”, disse Dorner.
Ainda de acordo com o prefeito, futuramente não é descartada a criação de pastas ou mudanças nas estruturas de já existentes. “Vamos esperar essa vacinação e depois fazer essa reforma que falamos lá atrás. As secretarias continuam com as mesmas atribuições e competências”, salientou.
Já o vice-prefeito reforçou que a gestão pretende fazer uma reforma administrativa, quando possível. “Sabemos que com a pandemia está voltando, então nós não podemos aumentar despesas do município enquanto não cair o decreto. No entanto, a nossa responsabilidade de uma reforma administrativa não foge, isso vamos fazer e não tenham dúvida. Vamos esperar a questão da pandemia para juntarmos com nosso corpo jurídico e fazermos uma reforma administrativa geral, não só de secretariado”, destacou.
“Precisamos fazer com que tenhamos um novo plano de cargo e carreiras, sem prejuízo aos que já estão. Precisamos fazer novos concursos públicos, novos planos e modernos”, completou Dalton.