O levantamento feito pela Urban Systems para a revista Exame, apontou que Sinop está entre as 100 melhores cidades do país, com população acima de 100 mil habitantes, para fazer negócios no setor comercial e mercado imobiliário. Foram 326 municípios avaliados no estudo, considerando de 16 a 20 indicadores como evolução do setor, oferta concorrente, impacto da pandemia no setor, demanda ou crescimento da demanda e infraestrutura complementar.
A nova edição do estudo apresentou não apenas uma visão das cidades com oportunidade para o desenvolvimento de cada setor, mas também aquelas que mesmo diante do cenário de pandemia, mantiveram destaque entre pontos analisados e por isso foi criado o eixo Macro Cenário, com indicadores específicos, como impacto da Covid na população (infectados, mortos, taxa de fatalidade), na economia, e cenário quanto a diversidade econômica e empregabilidade.
No recorte do setor comercial, Sinop aparece em 42º no ranking, com Índice de Qualidade Mercadológica de 5.098 (nota máxima é 10), superando cidades como João Pessoa (capital da Paraíba), Natal (capital do Rio Grande do Norte) Petrolina (PE), Porto Velho (RO), Chapecó (SC), Cascavel (PR). Cuiabá e Rondonópolis também aparecem na lista, em 10º e 62º, respectivamente.
O resultado foi obtido através de mapeamento e analise de indicadores, como empregos no setor com média e alta remuneração, renda do trabalhador do comércio varejista, do comércio atacadista, crescimento de estabelecimentos varejistas e atacadistas, empregos, crescimento populacional, banda larga por habitante, valor total pago em beneficio do auxilio emergencial, e renda do trabalhador formal, cada um com sua pontuação especifica.
Já no ranking do mercado imobiliário, Sinop está em 53ª na lista das 100 principais, com nota 3.682, ficando a frente de Maceió (capital de Alagoas), Teresina (capital do Piauí), São Luiz (capital do Maranhão), Uberlândia (MG), Jundiaí (SP), Criciúma (SC), Niterói (RJ), Osasco (SP), Araraquara (SP), dentre outras. Também supera Rondonópolis que está em 97º.
O resultado deste segmento levou em consideração, além dos dados da Covid, pesos de relevância como o crescimento das empresas do setor de construção civil, novos domicílios por faixa de renda, crescimento de estabelecimentos comerciais e das empresas de serviço.
O estudo é realizado desde 2011, e ainda trás dados sobre melhores locais para se investir no setor industrial, de serviços, de educação, e agropecuária.