A Coordenadoria de Vigilância Socioassistencial da Secretaria Adjunta de Assistência Social disponibilizou uma ferramenta para divulgação de dados e informações territorializadas no Estado do Laboratório de Visualização e Georreferenciamento de Dados do Sistema Único de Assistência Social.
A plataforma, que é virtual e pode ser acessada gratuitamente, tem a função de disseminar informações sobre a situação da população mais vulnerável do Estado, ofertas dos serviços, programas e benefícios do Sistema Único de Assistência Social, situação das unidades socioassistenciais, dentre outras informações que subsidiam a identificação de situações de risco e vulnerabilidade social.
A ferramenta utiliza várias ferramentas informacionais do SUAS, dentre as principais está o CadÙnico, o Relatório Mensal de Atendimentos (sistema de registro dos atendimentos dos Centro de Referência de Assistência Social, Centro de Referência Especializado de Assistência Social e Centros POP, o Censo SUAS (coleta de dados anual do Governo Federal sobre a situação do Sistema Único de Assistência Social nos estados e municípios entre outros.
Com a plataforma, pode ser visualizado, por exemplo, que em Mato Grosso 605 mil pessoas se encontram em situação de pobreza ou extrema pobreza. Outro dado importante é o quantitativo de pessoas em situação de rua, que totalizam 2.400 em todo o Estado (CadÚnico/setembro/2020).
O GeoSUAS, utilizando a base de dados do Censo de 2019, fez a identificação do número de unidades socioassistenciais existentes no Estado: 360 no total. Destas, 178 são unidades de CRAS, que estão presentes em 100% dos municípios.
A secretária da Setasc, Rosamaria Carvalho, explicou que através da ferramenta é possível fazer a instrumentalização dos órgãos de gestão da Política de Assistência Social. “Podemos utilizar os dados e informações georreferenciadas para otimizar as tomadas de decisão sobre os territórios de maior vulnerabilidade social e econômica, aprimorando assim a oferta de Proteção Social aos indivíduos e as famílias mato-grossenses” afirmando que por ser gratuita, o “uso da ferramenta permite uma economia aos cofres públicos.