A câmara municipal aprovou, esta tarde, em sessão extraordinária, com cinco votos, reajuste salarial para o futuro prefeito, que será de R$ 18 mil (atualmente é R$ 13,4 mil), do vice-prefeito e secretários municipais, de R$ 15 mil (atualmente é R$ 11,9 mil). O presidente, vereador Dirceu Cosma, explicou que, para ter vigência na próxima legislatura, o projeto fixando salários deveria ser votado agora. Caso contrário, o reajuste só poderia ser aplicado a partir de 2025.
Dirceu destacou que o reajuste corrige uma distorção que reflete na contratação de alguns profissionais na área médica. Por lei, nenhum servidor do município pode receber mais que o prefeito, cujo salário atual é de R$ 14 mil.
Mas o aumento aprovado pela maioria foi criticado por alguns vereadores que se manifestaram contrários. Cristiani Dias (PT) criticou a forma como o projeto foi colocado para votação e, no meio dos debates, deixou o plenário.
O vereador Marcos Paulista (PTB) também se retirou do plenário criticando a forma como tramitou o projeto, sem discussão, e argumentou que quer ter liberdade para agir e que deixaria a sessão por considerar que seu voto não faria diferença, referindo-se a acordo prévio entre vereadores para aprovação do projeto
Mano da Saúde (PROS), que foi candidato a prefeito e derrotado nas eleições, chegou a pedir vistas do projeto, porém, assinalou que os autores do mesmo poderiam pedir a retirada.
Com dois votos contrários, Mano da Saúde e Jaime Borges, o projeto foi aprovado com 5 votos.