A falta de umidade no solo ocasionou o atraso dos trabalhos a campo e impactou na ressemeadura de aproximadamente 2,51% das áreas de Mato Grosso, resultando em mais custos ao agricultor. Porém, isso não representa, necessariamente, redução da produção nestas áreas, informa o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), em seu boletim semanal.
“O problema é que os baixos e irregulares volumes de chuva das últimas semanas estão prejudicando o desenvolvimento da soja em várias regiões, resultando em perda do potencial produtivo em algumas lavouras. De maneira geral, a soja pode compensar isso caso a chuva “normalizar” nos próximos dias. Mas, levando em conta, entre outros fatores: o maior cultivo de materiais superprecoces neste ano; as falhas de “stand” de plantas em vários locais; e a situação atual de lavouras que já iniciaram o florescimento, espera-se uma redução na produtividade da soja no Estado”, acrescentam os analistas.
Com isso, o instituto recuou em 0,61 saca/hectare a estimativa de produtividade de Mato Grosso.