Os dois responsáveis pela morte do assentado Cleirto Alves Braga, 49 anos, morto a facadas, em abril de 2019, foram condenados em júri popular. O corpo da vítima foi encontrado enrolado em um lençol, às margens da MT-423, cerca de 15 quilômetros de União do Sul (173 quilômetros de Sinop).
A dupla foi submetida a júri por homicídio qualificado, cometido mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e por motivo fútil, além de fraude processual e ocultação de cadáver. Considerada culpada, Dayane da Costa Lima foi sentenciada a 18 anos e 11 meses de cadeia. Já João Pedro de Sousa Silva foi condenado a 13 anos e seis meses de detenção.
A denúncia aponta que Dayane e João “decidiram matar a vítima com o intuito de tirá-la do triângulo amoroso, bem como a fim de cessar com supostas chantagens que Cleirto fazia com a relação à denunciada”. Os dois já estavam presos e começarão a cumprir a pena em regime fechado. Ambos podem recorrer da decisão.
Conforme Só Notícias já informou, um cabo da Polícia Militar detalhou que “a vítima foi assassinada na casa onde morava em um assentamento rural. Depois, foi levada pelos suspeitos para o local onde foi encontrada. O que se sabe é que a mulher já teve um caso com a vítima e que é namorada do suspeito. Eles confessaram o crime”, apontou o militar, na época da prisão.
O rapaz foi transferido para o presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”, em Sinop. Já a mulher continua presa na cadeia feminina de Colíder.
O corpo da vítima foi velado na capela em União do Sul e sepultado no município. Conhecido como “Mineirinho”, Cleirto era líder do assentamento Nova Conquista.