Seis chapas pediram registros de candidaturas à prefeitura, em 15 de novembro. O eleitor vai poder decidir entre políticos de todos os espectros ideológicos, com opções que vão da direita à esquerda passando pelo centro. Os pedidos foram registrados no Tribunal Regional Eleitoral e aguardam julgamento da corte.
O agricultor Chico Gamba (PSDB) já tentou se eleger vice-prefeito, sem sucesso, em duas oportunidades e agora chega para disputar o posto máximo de Alta Floresta com a empresária Rose do Tradição (PSC) como vice e coligado com PSD e PL. Declarou possuir R$ 728 mil em bens sendo imóveis residenciais e urbanos, participação numa beneficiadora de cereais, um carro popular e dinheiro em espécie e em banco.
O delegado Vinícius Nazário (Podemos) debuta numa disputa eleitoral e tem o administrador de empresas Robertinho (Republicanos) como vice e o PSL completando a coligação. Ele apresentou lista de bens no valor de R$ 863 mil, o que inclui um terreno em Alta Floresta, um apartamento em Cuiabá, uma caminhonete e dinheiro aplicado em bancos.
O agropecuarista Dida Pires (PDT), que vem de quatro mandatos consecutivos como vereador, vai tentar sentar na cadeira de prefeito e tem como vice a ex-prefeita Maria Izaura (Cidadania), que completa a coligação. Declarou possuir R$ 369 mil em patrimônio, sendo uma casa e um terreno em Alta Floresta, um carro popular, 25 cabeças de gado e dinheiro disponível em conta bancária.
O empresário Luiz Araújo (PP) já tentou ser vereador em 2004, vice-prefeito em 2016 e agora encabeça chapa com a também empresária Marluza Pedrinho Motos (Patriota). À Justiça Eleitoral, ele declarou um patrimônio de R$ 644 mil formado por R$ 591 mil em disponibilidade financeira, participação societária em hotel e centro de eventos e depósito em conta bancária.
O empresário Robson Silva (MDB), que foi prefeito de Alta Floresta entre 1993 e 1996 tenta voltar a ocupar o paço municipal com o apoio do atual prefeito Asiel Bezerra (MDB), que tenta fazer um sucessor. Ele tem na chapa a atual vice-prefeita Néia Munhoz (MDB), que tenta permanecer na cadeira pelo terceiro mandato consecutivo, além do apoio do PSB, DEM e PTB. Robson é o candidato com maior patrimônio tendo declarado uma fortuna de R$ 3,4 milhões. Entre seus bens estão imóveis urbanos, fazenda, automóveis, participação em empresas ligadas à mineração e 19 quilos de ouro avaliados em R$ 1,7 milhão.
A lista de candidatos é fechada com servidor público Rogério Colicchio (PT), que já foi eleito vereador em 2012 e que tentou a reeleição sem sucesso em 2016. Ele vem com chapa pura e tem o professor Wagner Gervázio como vice. O patrimônio informado à Justiça Eleitoral é de R$ 209 mil, composto por dois automóveis, um terreno em Alta Floresta e saldo em contas bancárias.