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Força-tarefa leva água e comida e ajudam animais que sofrem com queimadas no Pantanal em MT

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Só Notícias (foto: assessoria)

A força-tarefa que atua no resgate e assistência aos animais silvestres vítimas de incêndios florestais no Pantanal luta agora para evitar que os bichos enfrentem a chamada fome cinzenta. Após o fogo intenso que devastou a flora em diversas regiões pantaneiras, os animais não estão encontrando comida ou água.

“Ponte 1: água e laranja, só. Ponte 7: nada. Vários quatis e um poço com pouca água. Ponte 11: nada de nada”. As mensagens da veterinária Luciana Cataldi, de São José dos Campos (SP), chegam ao longo de todo o dia informando se ainda há alimentos e água nas pontes da rodovia Transpantaneira, no Pantanal mato-grossense, que teve parte considerável de florestas devastadas pelo fogo e muitos animais mortos.

Enquanto as equipes atuam ao longo da rodovia, a veterinária Karen Ramos, responsável técnica pelo PAEAS Pantanal, e o Grupo de Resgate de Animais em Desastres (GRAD) sobrevoaram, com apoio da Marinha do Brasil, o Parque Estadual Encontro das Águas e outros locais mais afastados do eixo da rodovia para georreferenciar pontos estratégicos de distribuição de alimentos. Nesses locais, que são de difícil acesso, serão realizados lançamentos aéreo das frutas. O GRAD também atua na distribuição de alimentos ao longo das margens dos rios.

Para evitar a desidratação dos animais, a força tarefa conta com apoio de caminhões pipas para distribuição de água nos cochos e nas lagoas ao longo da Transpantaneira. De acordo com o coordenador do PAEAS Pantanal, coronel Paulo André Barroso, do Corpo de Bombeiros, são distribuídos 185 mil litros de água todos os dias ao longo da rodovia.

As frutas e ovos são recolhidos todos os dias pela ONG É O Bicho em diversos pontos, como a Integral Pet e IFMT Campus Bela Vista, em Cuiabá, e Hard Training Academia em Várzea Grande.A preferência é por frutas, já que contém mais água e auxiliam a manter os animais hidratados por mais tempo, já os ovos alimentam os animais que necessitam de proteína em sua dieta.

Os alimentos que têm surtido melhor efeito são banana, laranja, mamão, melancia, melão, abacaxi, maçã, goiaba, manga, caju, milho (in natura) e chuchu.  Os alimentos doados devem estar em bom estado, já que os animais não podem receber alimentos estragados.

O PAEAS Pantanal é um dos instrumentos de resposta aos incêndios florestais e integra as ações do Centro Integrado Multiagências (Ciman). A força tarefa para atendimento aos animais reúne esforços de órgãos do Governo de Mato Grosso, Governo Federal, entidades de classe, terceiro setor e instituições privadas.

O grupo é coordenado pelo Comitê Estadual de Gestão do Fogo e é formado pelas secretarias de Meio Ambiente e Segurança Pública, BPMPA,  Batalhão de Emergências Ambientais do Corpo de Bombeiros Militar, Programa REM-MT, Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) e Marinha do Brasil, Prefeitura de Poconé, Juizado Volante Ambiental e Ibama também estão presentes. A UFMT atua por meio do Hospital Veterinário, Centro Acadêmico de Medicina Veterinária e Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Silvestres. O Instituto Federal de Mato Grosso também apoia as ações.

O Conselho Regional de Medicina Veterinária e a Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso  compõem o grupo. Do terceiro setor, a Ampara Silvestre, Associação de Defesa do Pantanal (Adepan), Instituto Mata Ciliar, Ecotrópica, É o Bicho MT, Instituto Luísa Mell, Grupo de Resgate de Animais em Desastres, Reprocon e SOS Pantanal somam esforços. Já da iniciativa privada apoiam a ação a Integral Pet, laboratório VET Vida, Vivet, Clínica Anjo da Guarda e Pantaneiro Clínica Veterinária.

A informação é da secretaria adjunta de Comunicação do governo estadual

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