Um grupo de luverdenses protestou, ontem à noite, contra vereadores de oposição à prefeitura que estariam travando votações de projetos um deles que prevê o repasse de R$ 17 milhões, do governo federal, para ser utilizado, parte em ações de saúde e assistência social (por conta da pandemia) e outra parte de uso livre da prefeitura.
“Diga não aos vereadores que atrasam o serviço público”, “há vereadores que atrasam o serviço público”, “a câmara do atraso mente”, criticaram os manifestantes expondo cartazes, no plenário, durante a sessão ordinária.
Outras previsões orçamentárias que dizem respeito à lama asfáltica (PL 63), saneamento básico (PL 60), construção das creches (bairros Jaime Seiti Fujii e Parque das Emas) também estão aguardando votação na câmara.
Os projetos que os manifestantes cobraram não entraram na pauta de ontem à noite e a câmara municipal também não informou quando devem ser inseridos para votação.
O presidente da câmara, Dirceu Cosma, que faz oposição ao prefeito e foi um dos ‘alvos’ do protesto, afirmou que “o projeto que tem na casa é de R$ 17 milhões, é um dinheiro do governo Federal para enfrentamento ao Covid, e a prefeitura quer aplicar 100% em folha de pagamento, que inchou no período eleitoral, então faltou orçamento e querem usar o montante do Coronavírus. Nenhum vereador está atrasado pauta, estamos estudando o projeto, a legalidade. Não há atraso”, rebateu. “As pessoas que vieram manifestar são todos servidores contratados da prefeitura”, acusou.