O ex-secretário da Casa Civil no governo Silval, Éder Moraes, foi condenado a 18 anos e quatro meses de prisão, em regime fechado, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A decisão é do juiz Jeferson Scheneider, da 5ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso, que ainda condenou o ex-gestor a pagar multa de R$ 141 milhões. Éder participou de um esquema de concessão ilegal de benefícios fiscais para empresários do ramo de transportes. Segundo a denúncia, o crédito era abatido pelas empresas no pagamento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e, posteriormente, elas repassavam parte dos valores recebidos às empresas ligadas ao empresário Júnior Mendonça, delator do esquema. Eder, durante depoimento na operação Ararath, havia mencionado um político no Nortão com suposto envolvimento no esquema. Com a condenação de Eder, a preocupação do denunciado também aumenta.