PUBLICIDADE

Juíza marca julgamento de mãe e padrasto acusados de enforcar menina em Sorriso

PUBLICIDADE
Só Notícias (foto: Só Notícias/Lucas Torres)

A juíza Emanuelle Chiaradia Navarro Mano marcou o julgamento da mãe adotiva e do padrasto acusados de tentar assassinar uma menina de 12 anos, em agosto de 2017, em Sorriso. Eles irão a júri no dia 27 de outubro por tentativa de homicídio qualificado, cometido por motivo fútil, com emprego de asfixia, recurso que dificultou a defesa da vítima e contra mulher em razão de gênero.

Segundo a denúncia, a mãe adotiva tratava a menina “como verdadeira escrava, sempre de forma agressiva, sendo que os vizinhos escutavam os gritos vindos da residência da família”. Conforme esta versão, a adolescente “apresentava frequentemente hematomas por seu corpo, decorrente das agressões por cordas, fios, chinelos”.

No dia 30 de agosto, em uma residência na rua Presidente Médici, no bairro Bela Vista, o padrasto teria discutido com a menina. Por este motivo, teria pegado um cabo de ventilador e começado a enforcar a adolescente, na presença da mãe adotiva, que “permaneceu inerte, cantando hinos evangélicos”. A jovem acabou desmaiando e a mulher, então, teria mandado o marido ir buscar um pastor, sob o argumento de que a adolescente estava “possuída”.

O pastor, ao perceber o estado da vítima, pediu para a mãe chamar o Corpo de Bombeiros, que socorreu a adolescente, duas horas depois de ela ter sido asfixiada. Segundo a Polícia Civil, o comportamento da mãe no hospital teria chamado a atenção, uma vez que a mulher teria mostrado indiferença em relação ao estado da vítima.

A mulher e o padrasto acabaram presos. Em 2018, no entanto, o Tribunal de Justiça autorizou a soltura da acusada. O homem segue na cadeia.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE