A pesquisa mensal da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) apurou que na em julho o número de devedores de Mato Grosso caiu 0,99%. Mesmo assim, cerca de 1,1 milhão de pessoas continuam com CPF negativado no Estado porque não quitaram dívidas. Dentre os setores com maior participação de número de dívidas e devedores, estão os bancos com 31,63%, seguido do comércio 31,09%, Água e Luz 16,71%, comunicações 13,66% e outros 6,91%.
“Tivemos uma leve melhora de um mês para o outro no número de pessoas que conseguiram sair do banco de dados de restrição ao crédito. Mas se compararmos com o ano passado, esses números ainda estão elevados, tendo em vista diversos fatores que influenciaram para esse resultado, entre eles, a grave crise econômica causada pelo Coronavírus”, analisa o superintendente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá, Fábio Granja, acrescentando que o momento atual “só deve mudar quando a retomada da economia for percebida de fato pela população, ou seja, com a geração de novos empregos e consequentemente com o aumento de renda”,
O levantamento apontou ainda que, em julho, o número de dívidas em atraso de moradores de Mato Grosso cresceu 6,52%, em comparação a 2019.
O indicador mostra que as pessoas entre 30 e 39 anos têm participação mais expressiva no número de inadimplentes, com uma abertura de 26,37%. Na sequência, estão os que têm entre 40 e 49 anos representa 21,43% de negativados.
Os jovens entre 18 e 24 anos representam quase 10% de inadimplentes em Mato Grosso. Já de idosos de 65 a 84 anos são apenas 8,67%.