O ex-deputado federal e candidato derrotado ao Senado em 2018, Adilton Sachetti (Republicanos), reafirmou o apoio do partido à candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) ao Senado na eleição suplementar de 15 de novembro e disse que espera permanecer como primeiro suplente da chapa. Pivetta realizou uma reunião com os apoiadores semana passada em Cuiabá, sem a presença de Sachetti, mas o republicano garantiu que não há racha no grupo e que seu apoio ao pedetista é ‘irrestrito”.
“Não já definição de convenção, mas estou junto com Pivetta. Se ele for candidato, estarei junto e se não for, não serei candidato”, garantiu Sachetti ao Só Notícias acrescentando que deve permanecer como primeiro suplente da chapa que foi montada em março, antes de a eleição ser adiada por causa da pandemia do novo Coronavírus.
Mesmo com a manutenção do Republicanos na primeira suplência e dos apoios do MDB, PSB, PV, PCdoB e Cidadania, a composição deve sofrer alterações. Isso porque a então segunda suplente, Eliene Liberato (PSB), vice-prefeita de Cáceres, vai concorrer à prefeitura, abrindo espaço na coligação, que ainda pode abrigar o PROS e Rede, partidos cortejados por Pivetta.
“De agora até as convenções vão ter muita conversa, tem que ter calma e esperar acontecer. Agora vem todo mundo querendo ocupar o espaço político e temos que dialogar com todos”, completou Sachetti.
A eleição suplementar ao Senado será realizada para ocupar a vaga da ex-juíza Selma Arruda (Podemos), cassada em dezembro passado por abuso de poder econômico e prática de caixa 2 nas eleições de 2018. Inicialmente, a votação deveria ser realizada dia 26 de abril, mas o pleito foi adiado com a chegada do novo Coronavírus e todas as decisões das convenções realizadas em março foram anuladas.