O deputado federal Neri Geller está preocupadíssimo com a conclusão do julgamento de ação que pede cassação de seu registro de candidatura. O placar está apertado: 3 a 3. O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, desembargador Gilberto Giraldelli, vai desempatar e no julgamento da última quinta-feira. O juiz eleitoral Jackson Coutinho votou com a divergência iniciada pelo juiz-membro Sebastião Monteiro. Para o magistrado não houve abuso de poder econômico nas doações feitas por Geller para outros candidatos a deputado estadual. Com isso, ele entende que a ação seja extinta. O juiz Gilberto Bussiki também acompanhou a divergência, ficando empatado em 3 a 3 esta preliminar apresentada pela defesa de Geller que é acusado de abuso de poder econômico na campanha. O limite era R$ 2,5 milhões, ele declarou ter gasto R$ 2,4 milhões e doou R$ 1,3 milhão para candidatos a deputado estadual. O MP aponta que “as doações de Geller contribuíram para eleger os deputados Faissal Calil (PV), Nininho (PSD), Wilson Santos (PSDB) e Elizeu Nascimento (DC)”.